Um
termo que, antes, usado exclusivamente por profissionais da área de saúde, hoje
engloba tudo o que pode nos garantir sobrevivência e conforto, desde a nossa
vida pessoal até a nossa vida profissional. Temos qualidade de vida (QV) como
um termo de significado subjetivo, porém, pode ser identificado de várias
maneiras, como estatisticamente, através do IDH (Índice de Desenvolvimento
Humano), quanto no nosso dia a dia.
Por
ser um termo pouco esclarecido para a sociedade, muitos associam QV, com
exclusividade, às condições financeiras que possuem. Ter condições suficientes para
adquirir bens que (alguns julgam ser) são responsáveis pela nossa satisfação
momentânea é interpretado como um status de conforto. Cabe a todos nós
analisarmos de maneira correta os benefícios e malefícios que estão por trás
desta interpretação equivocada.
Tomemos
por base pontos extremos das classes econômicas de uma população de determinada
cidade, ou seja, a mais alta e a mais baixa classes. A alta classe econômica obtém
a maior parte da economia acumulada na menor parte da população, além de melhores
condições de saneamento e moradia. Devido a maior condição financeira, esta
classe é impulsionada a consumir mais, ocorrendo, portanto, maior geração de
resíduos e, maior contribuição para a degradação ambiental e decaimento da
qualidade de vida coletiva. Quando observamos as condições de baixa classe,
percebemos a inversão da situação encontrada na alta classe. Portanto, a menor
parte da economia acumulada para a maior parte da população, com péssimas
condições de moradia e saneamento. Todavia, também contribui para a degradação
ambiental, pois seus meios de sobrevivência vão além dos conhecimentos de
preservação ambiental, podendo ocasionar riscos ambientais e à população.
Percebemos,
então, que consumir mais não nos garante uma boa qualidade de vida, assim como,
viver em condições de pobreza. Para que a qualidade de vida seja entendida com
mais clareza, devemos observar fatores que atuam de forma positiva, na
qualidade de vida, e negativa, na degradação ambiental. Os dois primeiros são
equidade espacial e equidade cultural: para que a sociedade se desenvolva
sustentavelmente, é necessário distribuir e desenvolver de forma igualitária os
espaços urbanos para a população em harmonia com o manejo correto de recursos
naturais, assim como, acesso à cultura, ou seja, meios que contribuam para que
toda a sociedade usufrua de meios artísticos e históricos para tomar
conhecimento de sua cultura. Os seguintes fatores devem ser entendidos como
contribuintes para vida pessoal e profissional da sociedade. Quando falamos de
eficiência econômica, devemos focar no desenvolvimento de pessoas físicas, não
jurídicas, pois as empresas têm o dever de satisfazer, tanto os seus
funcionários, contribuindo para sua qualificação, quanto os seus clientes por
meio de produção de produtos de qualidade. Além disso, a justiça social, que é
a divisão igualitária de bens e serviços fornecidos, principalmente, pelo poder
público. E, por último, ter prudência ambiental, ou seja, manter a harmonia
entre a preocupação com o meio ambiente e a produção.
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